As universidades federais de Minas Gerais terão uma redução de 30% em seus orçamentos. A medida anunciada pelo Ministério da Educação traça um prognóstico sombrio para os próximos meses. Demissão de terceirizados, paralisação de programas de pesquisa e saúde, inadimplência com fornecedores e sérias dificuldades para manter os campus funcionando, são os cenários previstos.

A Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), que teve uma redução de R$ 12 milhões  no  seu orçamento de 2019, informou que a instituição terá problemas para honrar seus compromissos financeiros, como o pagamento de contratos, bolsas e contas do dia a dia, como água, energia elétrica e telefone.

De acordo com nota divulgada , o corte anunciado pelo governo federal inviabiliza as atividades fundamentais para a qualidade do ensino, da produção da ciência e dos serviços prestados pela universidade.

A UFVJM não descarta demitir: “ O corte pode, sim, levar a uma situação como essa, já que impacta o pagamento de contratos, inclusive relativos aos funcionários terceirizados”, diz a nota da reitoria que diz estar tomando todas as medidas possíveis para minimizar os impactos aos estudantes e funcionários.