A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte informou nesta sexta-feira que a Clínica São Fidélis, onde a pedagoga Adriane Zumira do Nascimento, de 48 anos, morreu nesta semana durante uma cirurgia de redução mamária, foi interditada pela Vigilância Sanitária nessa quinta-feira (19).

De acordo com a secretaria, o estabelecimento, que fica no Barro Preto, na região Centro-Sul de BH, está impedido de funcionar até que sejam cumpridas exigências quanto à infraestrutura, pendências documentais e de materiais. Porém, as pendências não foram detalhadas.

Uma das questões levantadas pelos familiares de Adriane é a falta de estrutura da clínica para eventuais complicações durante os procedimentos, já que, inclusive, o Samu foi acionado durante a cirurgia.

Adriane deu entrada na clínica no dia 16 de dezembro por volta das 7h para fazer a redução de seio. Por volta das 9h familiares da mulher foram acionados e, quando chegaram ao local, a pedagoga já estava morta.

A Polícia Militar esteve no local e informou que não havia irregularidades na documentação da clínica ou dos profissionais envolvidos no procedimento, porém a apuração da condição da clínica em fazer procedimentos mais complexos seria realizada posteriormente. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as causas da morte.

A Itatiaia tentou contato por telefone com algum representante do Centro Médico São Fidélis, mas ninguém foi localizado para falar sobre o assunto.