Próximo ao pico de contágio, estado de Minas é excluído pelo governo federal de repasse de remédios fundamentais para UTIs
Com previsão da chegada ao pico de contágio do novo coronavírus na próxima quarta-feira (15), Minas Gerais ainda precisa lidar com o desafio de escassez de medicamentos para intubação de pacientes com Covid-19 em estado grave e de insumos para testagem .
Na última semana, o estado ficou de fora da distribuição de remédios como anestésicos e bloqueadores neuromusculares, utilizados em UTIs, e ainda não recebeu os 500 mil testes PCR prometidos pelo Ministério da Saúde.
Os anestésicos e bloqueadores neuromusculares começaram a entrar em falta no mercado nacional após o aumento de casos graves de Covid-19. Os dois são primordiais para o processo de intubação de pacientes. No mês passado, que alguns hospitais de Belo Horizonte já começavam a alterar protocolos em função da escassez destes medicamentos.
De acordo com o governo federal, 18 estados receberam 8 tipos de medicamentos, totalizando 806 mil unidades. Segundo a pasta, é realizado, diariamente, levantamento dos locais que estão com estoques zerados ou muito baixos para priorizar a distribuição dos insumos.
A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) disse o governo federal garantiu que Minas será “beneficiado em breve”.
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