Alta de preço de alimentos vai durar alguns meses, mas volta à normalidade, diz secretário de Guedes

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, avaliou que a alta de preços de alimentos, como o arroz, é “transitória e localizada” e não traz risco para o controle da inflação.

“A inflação é uma alta generalizada e recorrente. O aumento que estamos vendo agora não é generalizado, mas localizado em alguns produtos da cesta básica. Vai durar alguns meses e depois retorna à normalidade”, diz Sachsida, que comanda a secretaria responsável pelo acompanhamento dos preços e dados de alta frequência da economia.

Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro acertou quando disse que não vai resolver o problema na caneta. ”Vamos lembrar a frase completa dele. Ele falou que não dá para resolver o problema numa canetada”, ressaltou. Na semana passada, ao pedir “patriotismo” aos comerciantes, Bolsonaro disse que não baixaria os preços com uma intervenção governamental.

Na terça-feira, 8, ao falar sobre o preço do arroz, que disparou nas últimas semanas, com pacote de cinco quilos chegando a custar R$ 40 (normalmente, é vendido a cerca de R$ 15), Bolsonaro disse que o governo prepara medidas para encarar a inflação dos alimentos e “dar uma resposta a esses preços que dispararam nos supermercados”.

Nesta quarta-feira, 9, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA, o índice oficial de preços, teve alta de 0,24% em agosto, sobre pressão, principalmente da gasolina e dos alimentos.

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