Fim do Renda Minas pode afetar segurança alimentar de famílias em extrema pobreza em MG
A terceira parcela do Renda Minas, programa de transferência de renda do governo estadual lançado para complementar o Auxílio Emergencial do governo federal, será paga no dia 7 de dezembro, de acordo com a secretária estadual de desenvolvimento social Elizabeth Jucá.
Cerca de 2,8 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, com renda por pessoa da família inferior a R$ 89, recebem o valor, que é de R$ 39 para cada um.
Jucá participou nesta quarta-feira (25) do Assembleia Fiscaliza, sabatina realizada por deputados com secretários do governo do Estado para prestação de contas.
Para o deputado petista André Quintão, que em outra gestão já foi secretário da pasta, com o fim do programa de transferência de renda estadual, o número de famílias na miséria vai aumentar em Minas e, por isso, o governo do Estado deve prorrogar o Renda Minas.
“Eu acho importante que o Estado pense em estratégias de prorrogação do programa, com recursos permanentes e com recursos que podem vir da Vale. Eu fico me perguntando: sem o Auxílio Emergencial, sem o Bolsa Merenda, se o Renda Minas termina e sem um retorno às aulas presenciais, há uma estratégia com relação à questão da segurança alimentar e nutricional das crianças e jovens da rede pública?”, questionou.
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