Ministério da Saúde reforça que ainda não há data definida para vacinação contra covid-19
Após estimar o início da vacinação em fevereiro ontem, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, voltou a condicionar a data ao registro de uma vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Estamos realmente com as previsões prontas. Temos de ter em mente é que estamos presos à entrega e ao registro”, disse. No plano nacional, a ideia é vacinar os grupos prioritários ainda no primeiro semestre.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, o Ministério da Saúde negou que está definido o começo da vacinação no fim de janeiro. A previsão foi citada ontem por governadores da oposição que se reuniram com Pazuello. “O Ministério da Saúde esclarece que não estabeleceu qualquer data para o início da vacinação contra a covid-19 no Brasil. Isso porque não existe sequer pedido de registro realizado por nenhum laboratório junto à Anvisa. Assim, as notícias veiculadas que citam o dia 21 de janeiro como uma possível data para o início da campanha de imunização não são verdadeiras. A desinformação não contribui e apenas confunde a população brasileira. Por isso, enfatiza-se a importância de os cidadãos, a imprensa e os formadores de opinião acompanharem atentamente os canais oficiais do Ministério da Saúde.”
Pazuello, disse nesta quinta-feira, 17, que o governo federal prevê receber 24,5 milhões de doses de vacinas em janeiro. Ele afirmou aos senadores que o Brasil não está atrasado, mas na “vanguarda” no processo de imunização contra a covid-19. Segundo o ministro, das 24,5 milhões doses que o País deverá receber em janeiro, 500 mil são da Pfizer, 15 milhões da AstraZeneca/Oxford, além das 9 milhões do Butantã/Sinovac. Em audiência no Senado, o ministro disse que está “partindo para um contrato” com o laboratório ligado ao governo de São Paulo para compra do imunizante.
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