Coronavac apresenta eficácia de 78% contra covid-19 em testes feitos no Brasil

A Coronavac, vacina contra covid-19 do laboratório chinês Sinovac, apresentou 78% de eficácia em testes clínicos realizados, segundo o Governo de São Paulo. O imunizante é produzido no Brasil em parceria com o Instituto Butantan. A tendência é que, ainda hoje, seja solicitado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a autorização para uso emergencial do produto. Representantes dos dois órgãos estão em reunião nesta manhã.

Em Minas Gerais, Belo Horizonte, Betim e Contagem já costuram acordos com o Instituto Butantan para obter doses da Coronavac. O prefeito da capital mineira, Alexandre Kalil (PSD), chegou a ir a São Paulo, onde participou de encontro com o governador paulista João Doria, para acertar a compra do produto. O objetivo é ter um “plano B” de vacinação, conforme Kalil.

Anteriormente, a divulgação dos dados estava marcada para o dia 23 de dezembro, mas, na data, o governo paulista e o Butantã informaram apenas que o imunizante superou a eficácia mínima de 50% exigida pelas agências regulatórias. A gestão João Doria disse não poder revelar o índice exato de eficácia e outros dados do estudo por uma regra do contrato com a Sinovac.

Na ocasião, o secretário da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn, justificou que os resultados encontrados no estudo brasileiro da Coronavac eram diferentes dos observados nos outros países que testam o imunizante, como Indonésia e Turquia, o que motivou um pedido de revisão da Sinovac na base de dados.

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