O governo de Minas – pelo menos por enquanto – não voltará a recomendar a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção, apesar de uma nova onda de COVID-19 no país.
“Até o momento, os dados não apontam para o aumento significativo dos casos confirmados e nem de internações”, disse a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em nota enviada à reportagem do Estado de Minas nesta terça-feira (15/11).
Segundo a pasta, o uso de máscaras no estado é facultativo e segue indicado para pessoas que apresentem sintomas gripais e os grupos mais vulneráveis, como idosos e portadores de comorbidades, especialmente em locais de aglomeração.
Na contramão do governo mineiro e diante do avanço da doença pelo país com a circulação de novas linhagens da variante Ômicron – com ênfase na sublinhagem BQ.1 –, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde voltou a recomendar no domingo (13/11) a utilização de máscaras de proteção. Orientação do governo federal é voltada especialmente para idosos e pessoas em grupos de risco.
Vale dizer que governos estaduais e municipais têm autonomia, assegurada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), para implementar políticas próprias de enfrentamento ao vírus – o que inclui obrigar ou não o uso do acessório de proteção.
Segundo a Secretaria Municipal de Saúde da capital, o aumento de casos de COVID-19 em BH não ocasionou a elevação da demanda por internações hospitalares, leitos de UTI e número de mortos pela doença na cidade.
O EM também mostrou na quinta-feira (10/11) que a proporção de testes positivos para COVID-19 passou de 3% para 6% em duas semanas em Belo Horizonte. O aumento, porém, ainda não afeta a demanda por internações hospitalares nem no coeficiente de óbitos.
Em nível estadual, a SES-MG entende que os números de casos de contaminações pelo coronavírus são “relativamente baixos” quando comparados aos momentos mais críticos da pandemia. “A situação epidemiológica da COVID-19 não demonstra uma subida no registro de óbitos pela doença no estado. O número de solicitações de internação diárias em Minas permanece em queda e a Secretaria não vê riscos de sobrecarga do serviço de saúde”, avalia a secretaria.
Aumento de casos X imunização
Para Starling, a chegada da nova sub variante da Ômicron pode colocar a população em risco, pois as vacinas disponíveis não estão atualizadas para a mutação, mesmo o imunizante já estando disponível para compra em todo o mundo.
Por fim, conforme avaliação da SES-MG, a principal estratégia de prevenção é a imunização, sendo essa a forma mais segura e eficaz de se interromper a circulação do vírus. “Sendo assim, quem ainda não buscou a vacinação de reforço contra a COVID-19 deve procurar a unidade de saúde para ser imunizado”, finaliza.
Fonte: Portal Uai
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