Ontem, ás 4 horas da manhã, os Prefeitos das cidade do Vale do Jequitinhonha, onde compreende o lítio, reuniram-se no Aeroporto de Confins, antes de seguirem viagem para a Argentina, para alinhar estratégias para melhor aproveitarem o Seminário Internacional do Lithium, entender os investimentos internacionais na região, e a divisão das salas de debates para entender as oportunidades que virão e repassar as informações para suas respectivas cidades.

De acordo com o MME, municípios do Vale do Jequitinhonha abrigam a maior reserva brasileira de lítio, compreendendo cerca de 45 depósitos. O Brasil está entre os países com maior potencial de extração no mundo, assim como Chile. Argentina, Estados Unidos, Canadá e Austrália. O lítio do Brasil no entanto oferece diferenciais competitivos que otimizam os investimentos. Ao contrário da maioria dos outros países. o lítio encontrado em Minas Gerais é de alta pureza, facilitando seu uso na fabricação de baterias mais potentes.

Essa descoberta de lítio no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, pode mudar a economia da região. O lítio é um mineral estratégico para a produção de baterias para carros elétricos, e a demanda por esse mineral deve crescer nos próximos anos.O lítio foi encontrado em uma área de 200 mil hectares, que abrange os municípios de Araçuaí, Itaobim, Itinga e Capelinha. A área é rica em espodumênio, um mineral que contém lítio.

A empresa Sigma Lithium está em fase de desenvolvimento de um projeto de mineração de lítio na região. Estima-se que o projeto poderá produzir até 20 mil toneladas de lítio por ano.  A empresa estima que o projeto poderá empregar até 1.000 pessoas durante a construção e até 500 pessoas durante a operação. Além disso, a produção de lítio na região também pode contribuir para o desenvolvimento da indústria de carros elétricos no Brasil. O Brasil é um dos maiores mercados de carros elétricos da América Latina, e a produção de lítio na região pode ajudar a atender a demanda por baterias para esses carros.