Cade conclui aprovação de SAF do Atlético

11 de outubro de 2023
por Rádio Bom Sucesso
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O Atlético avançou ainda mais rumo à transformação em Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Na tarde desta terça-feira (10), o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) publicou a certidão de trânsito em julgado de aprovação da SAF do Galo. A informação foi divulgada inicialmente pelo GE e confirmada pela Itatiaia.

“CERTIFICO E DOU FÉ QUE, nesta data transcorreu em branco o prazo cabível para interposição de recurso ou avocação, transitando em julgado o Ato de Concentração nº 08700.006273/2023-87. Certifico ainda, que este processo foi concluído e arquivado, tendo em vista o despacho de aprovação sem restrições nº 1228/2023 publicado no Diário Oficial da União de 22/09/2023, seção 1, pág. 255.”, diz o documento assinado por Keila de Sousa Ferreira, coordenadora-geral, às 16h23.

No caso do Atlético, consta aquisição do clube pela Galo Holding, que por sua vez, será controlada pela 2R (formada por Rubens e Rafael Menin), com participações societárias minoritárias de Ricardo Guimarães, atual presidente do Conselho Deliberativo, e do fundo de investimentos “FIP Galo Forte”.

A Galo Holding passa a ser dona de 75% das ações do Atlético, em troca de uma injeção de R$ 600 milhões à vista. O grupo também assume o endividamento da associação e controle sobre o departamento de futebol, a Cidade do Galo e a Arena MRV.

Nesse processo, o CADE avaliou se a transação teria impacto sobre a concorrência entre empresas ligadas a atividades do futebol. Tendo em vista que Ricardo Guimarães tem participação indireta no Coimbra Sports, de Contagem, consta no documento que “haverá desvinculação” entre empresário e clube, “em cumprimento ao que determina a Lei das Sociedades Anônimas do Futebol, não havendo que se falar em sobreposição horizontal decorrente da Operação”.

Atlético SAF

75% das ações – Galo Holding
25% das ações – Atlético (associação)

A Galo Holding, por sua vez, terá 78% das ações vinculadas aos atuais investidores do clube, conhecidos como 4 R’s (Rubens Menin, Rafael Menin, e Ricardo Guimarães. O restante das ações ficará com dois fundos – 11%, cada um).