Fevereiro Laranja alerta para combate e conscientização da leucemia, tipo de câncer no sangue
Leucemia é o décimo tipo de câncer mais comum no Brasil; em Minas Gerais são 990 diagnósticos da doença, por ano
A leucemia é o décimo tipo de câncer mais comum no Brasil. De acordo com levantamento do Instituto Nacional do Câncer (INCA), de 2023 a 2025, a região sudeste do país deve registrar, por ano, 2.580 novos casos de leucemias. Em Minas Gerais são 990 diagnósticos da doença, por ano.
‘As leucemias são cânceres que surgem de defeitos em células da fábrica do sangue, a medula óssea. Existem leucemias agudas, com evolução muito rápida e, leucemias crônicas com evolução em anos e meses’, detalha o médico hematologista do Câncer Center Oncoclínicas Belo Horizonte, Evandro Maranhão Fagundes.
As leucemias podem ser divididas em agudas e crônicas:
- Leucemia Linfoide Aguda (LLA): mais comum em crianças e apresenta rápido desenvolvimento;
- Leucemia Linfoide Crônica (LLC): afeta principalmente adultos a partir dos 50 anos. Tem crescimento mais lento. Raramente ocorre em crianças;
- Leucemia Mieloide Aguda (LMA): o tipo mais comum de leucemia em adultos e tem desenvolvimento muito rápido. Na leucemia mieloide aguda a medula óssea produz muitas células sanguíneas anormais que se acumulam pelo corpo;
- Leucemia Mieloide Crônica (LMC): caracteriza-se por uma produção excessiva de glóbulos brancos e por ter uma evolução lenta. Mais comum em pessoas idosas.
Fatores de risco
Alguns fatores podem aumentar o risco do surgimento da doença, como a exposição a substâncias químicas, como o benzeno, formaldeídos e agrotóxicos, cigarro, exposição excessiva à radiação, além de algumas síndromes e doenças hereditárias.
Sintomas
É importante ficar atento aos sintomas de fadiga, falta de apetite e mal-estar, que raramente levam à suspeita de leucemia, em um primeiro momento, mas com o tempo se acentuam e surgem manifestações mais típicas relacionadas à plaquetopenia, que é quando a contagem de plaquetas no sangue está abaixo do ideal.
Hemorragias;
Manchas avermelhadas e pequenas;
Manchas azuis e roxas;
Dor óssea;
Fígado e baço aumentados.
De acordo com o médico hematologista do grupo Oncoclínicas, Evandro Maranhão Fagundes, o diagnóstico precoce da doença é essencial para o tratamento da doença. “O diagnóstico precoce é importante, principalmente nas formas aguda, mas também nas formas crônicas. Porque nas formas agudas a evolução da doença é muito rápida. Se um paciente deixa de tratar, ele pode falecer em poucos dias ou poucas semanas. Então, ter o diagnóstico correto ou pelo menos uma auto suspeição da doença é fundamental pra que a gente tenha sucesso no programa de tratamento,” explica.
Fonte: Itatiaia
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