Indicações de Lula ao STJ estão travadas no Senado; aliados de presidente veem movimento como pressão por PGR

As três indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) estão travadas há cerca de um mês no Senado.

Para se tornarem ministros de fato, a advogada Daniela Teixeira e os desembargadores José Afrânio Vilela e Teodoro Silva Santos precisam ser sabatinados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e passar por uma votação da Casa. Até agora, no entanto, não há previsão para que esse rito aconteça.

Aliados de Lula disseram à CNN enxergar o movimento do presidente da CCJ, senador Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), como pressão para tentar influenciar a escolha do presidente para o comando da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Durante a cerimônia de posse do ministro Luís Roberto Barroso na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), na última quinta-feira (28), Alcolumbre chegou a cruzar com a advogada Daniela Teixeira e a ser provocado pela data da sabatina, mas o senador desconversou.

Nos bastidores, pessoas próximas ao presidente Lula acreditam que o rito no Senado só será levado adiante quando houver a definição do próximo procurador-geral da República.

Assim como uma série de integrantes do Congresso, Alcolumbre defendia a recondução de Augusto Aras na Procuradoria-Geral da República.

Com ele fora da disputa, no entanto, o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, passa a ser o favorito de integrantes do Legislativo.

 

Fonte: Itatiaia

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