No entanto, independentemente da gravidade, as reações comuns costumam persistir por cerca de uma semana, de acordo com o Min. da Saúde.
A dengue clássica, caracterizada por febre alta, dores de cabeça, dores musculares, manchas vermelha no corpo, fadiga, dentre outros, costumam ter uma duração média de 5 a 7 dias.
À medida que a febre desaparece, os sintomas costumam regredir gradativamente, embora a fadiga (sensação de cansaço extremo) possa persistir por mais tempo.
Casos graves
Por outro lado, a Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), forma mais grave da doença, pode evoluir rapidamente para manifestações hemorrágicas, choque circulatório de sangue e insuficiência circulatória.
Nos casos graves, o choque geralmente ocorre entre o 3º e 7º dia de doença, podendo levar ao óbito em um curto período de tempo ou resultar em recuperações rápidas com o tratamento adequado.
O choque circulatório resulta na insuficiente entrega de oxigênio e nutrientes para as células do corpo, que pode levar a disfunção e danos nos órgãos.
Isso ocorre devido a uma combinação de fatores, como a diminuição do fluxo sanguíneo com a hemorragia interna, o aumento da permeabilidade vascular e a perda de plasma.
A incidência da Dengue Hemorrágica é geralmente menor em comparação com a forma clássica da doença.
O desenvolvimento dessa condição está sujeito a diversos fatores, incluindo a presença e a exposição prévia a diferentes sorotipos do vírus, a idade do paciente e seu estado de saúde geral.
Prevenção
Embora a duração dos sintomas seja uma preocupação, a prevenção e a detecção precoce continuam sendo as principais estratégias no combate à dengue.
Medidas como o controle do mosquito vetor Aedes aegypti e a eliminação de criadouros são fundamentais para reduzir a incidência da doença.
O Ministério da Saúde enfatiza a importância da informação e da conscientização da população para prevenir a propagação da dengue.
Ficar atento aos sintomas, buscar assistência médica quando necessário e adotar medidas preventivas são passos cruciais para enfrentar esse desafio de saúde pública, de acordo com o governo federal.
Fonte: Itatiaia
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