Zema vai acabar com ensino integral na maioria das escolas
Deputados, sindicalistas e dezenas de professores e diretores de diversos municípios estão reunidos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira para falar sobre o destino do programa Escola Integral no estado. O governo anunciou que vai diminuir o número de instituições de ensino que atenderão o programa, que atualmente beneficia mais de 100 mil estudantes em Minas. A reunião foi convocada pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.
Educação Integral consiste em jornada escolar igual ou superior a sete horas diárias, ou 35 semanais, durante o período letivo. Além do ensino básico, os alunos desenvolvem atividades extracurriculares como a prática de esportes, atividades na área de ciência e tecnologia, entre outras. Durante o período, eles recebem alimentação gratuita no período.
No site do governo de Minas, em uma publicação de 2016, consta que 2.187 escolas estaduais desenvolvem ações da Educação Integral. Já a presidente da comissão da ALMG, deputada Beatriz Cerqueira (PT), disse hoje que são 1.600 instituições.
Segundo a ALMG, a secretária de Estado de Educação, Julia Sant’Anna, disse na reunião que o governo não vai acabar com a Escola Integral, mas “trabalhar de forma mais responsável”. O programa será mantido apenas nas escolas com baixo nível socioeconômico (estudantes com renda familiar de até 1 salário e meio), o que significa um universo de 500 escolas e média de 30.600 alunos.
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