Governo propõe parcela extra do seguro-desemprego a demitidos na pandemia

O governo propõe conceder até duas parcelas extras do seguro-desemprego para quem foi demitido sem justa causa entre 20 de março e 31 de julho de 2020. A ideia foi apresentada ao Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador). A proposta feita por representantes de trabalhadores no Codefat era conceder essas duas parcelas para quem fosse demitido até 31 de dezembro deste ano. Isso aumentaria muito as despesas, e o governo não aceitou. Atualmente, o trabalhador recebe entre três e cinco parcelas do seguro-desemprego, dependendo do tempo trabalhado e de quantas vezes já fez o pedido.

O órgão que decidirá se o governo pagará parcelas extras do seguro-desemprego aos trabalhadores, por causa da crise causada pela pandemia, adiou para hoje a reunião para definir a questão. A mudança na data do encontro do Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador) ocorreu porque o governo federal transferiu de quarta-feira (28) para hoje o ponto facultativo para servidores públicos, por causa do Dia do Servidor.

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