Minas aguarda orientação da Saúde sobre uso da Pfizer em grávidas que tomaram a AstraZeneca

O governo de Minas diz esperar orientação do Ministério da Saúde para decidir pela utilização da vacina da Pfizer para completar a vacinação de gestantes que tomaram a primeira dose da AstraZeneca, que teve o uso em grávidas suspenso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em maio, após registro de reações adversas.

A possibilidade de aplicar a segunda dose da Pfizer em vacinados com AstraZeneca tem aval científico. Estudos, realizados no Reino Unido e na Espanha, apontam eficácia no uso de uma segunda dose com vacinas de RNA mensageiro, como é o caso da vacina Cominarty, da Pfizer.

No Brasil, outras federações adotaram a prática. É o caso de São Paulo e Rio de Janeiro. Atualmente, em Minas Gerais, grávidas vacinadas com a primeira dose da AstraZeneca necessitam aguardar o término da gestação mais 45 dias após o parto para receberem o complemento vacinal.

Grávidas, por serem grupo de risco, estão incluídas no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19, do Programa Nacional de Imunização (PNI), do Ministério da Saúde.

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