Governo de Minas decide acabar com toque de recolher na onda roxa
Minas Gerais não terá mais toque de recolher e não terá mais a proibição de visitas e reuniões familiares durante a onda roxa do programa Minas Consciente, de combate à COVID-19. A decisão foi tomada pelo Comitê Extraordinárioo COVID-19 em reunião nesta quarta-feira (7/04). O toque de recolher já estava suspenso desde a última segunda-feira (5/4), quando o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) convocou uma reunião com o governo do estado para discutir o fim da medida.
Na ocasião, o acordo que decidiu pelo fim da medida teve a participação também de deputados estaduais, do Ministério Público Estadual (MPMG), da Associação Mineira dos Municípios (AMM), entre outros órgãos.
De acordo com um integrante do comitê, as regiões só poderão evoluir para a onda vermelha se diminuir a transmissão do coronavirus, com a consequente queda das taxas de ocupação dos leitos hospilares – clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Zema faz apelo
A suspensão do toque de recolher e da proibição de visitas e reunões familiares durante a onda roxa atendeu ao acordo judicial feito pelo Governo de Minas na última segunda-feira (5/4), após o deputado estadual Bruno Engler (PSL) ter questionado a constitucionalidade das medidas. Nesta quarta, o governador Romeu Zema (Novo) fez apelo à população para que, apesar do fim toque de recolher e da proibição de reuniões familiares, evite aglomerações ou trânsito desnecessário durante a pandemia.
“Essas medidas não serão mais obrigatórias, mas é essencial que todos façam a sua parte para conseguirmos reduzir a propagação do vírus. Precisamos que a população mantenha todos os cuidados, use máscara e evite aglomerações para conseguirmos sair disso o mais rápido possível”, recomendou Zema.
O governador ressaltou que os números já apontam para o resultado positivo das medidas mais restritivas impostas pela onda roxa e que o esforço da população terá reflexo na queda no número de mortes.
“Temos observado resultado positivo nos números das regiões que entraram na onda roxa há mais tempo, o que permite deduzir que as demais regiões, em breve, também terão queda no número de casos. Essa queda, em um segundo momento, se refletirá na diminuição no número de internações e, em um terceiro momento, levará à queda no número de óbitos”, afirmou.
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