Seis macrorregiões de saúde de Minas avançam para Onda Vermelha a partir do próximo sábado

Seis macrorregiões de Saúde do Estado vão avançar para a Onda Vermelha do Programa Minas Consciente a partir do próximo sábado (24). A decisão foi tomada nesta quinta-feira (22) durante reunião do Comitê Extraordinário Covid-19.

Dessa forma, as macrorregiões Centro, Centro-Sul, Leste, Leste do Sul, Oeste e Vale do Aço iniciam neste sábado a flexibilização do comércio. Outras sete macrorregiões de saúde de Minas já haviam passado para essa fase do programa estadual de combate à pandemia da covid-19.

Agora, apenas uma das 14 macroregiões de Saúde de Minas segue na Onda Roxa, fase mais restrita do Programa Minas Consciente. Por ainda estar com 99% de ocupação de leitos em UTIs exclusivas para atendimento a paciente com covid-19, a macrorregião Nordeste continua ainda na fase mais dura do plano de enfrentamento à doença.

Microrregiões

Do ponto de vista das microrregiões, nove das 89 continuam na onda roxa. Além das quatro micro que compõem a região Nordeste, metade da região Centro segue com medidas mais rígidas. São elas: Guanhães, Itabira, João Monlevade, Ouro Preto e Sete Lagoas.  Outras micro poderão avançar para a faixa amarela. São elas: Manga/Januária, Araçuaí, Diamantina, Serro, Patrocínio/Monte Carmelo, São Sebastião do Paraíso.

O governador Romeu Zema pontuou a necessidade de a população manter os cuidados para evitar a propagação do vírus. “Temos que analisar os resultados técnicos. Entendemos que podemos avançar para a onda vermelha em quase todo o estado, mas é fundamental compreender que a pandemia continua, que todos os cuidados como uso de máscara e higienização das mãos- são necessários, e que só a vacinação é a solução definitiva”, destacou.

Segundo o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, a decisão de manter metade da macrorregião Centro na onda roxa é necessária até que a pressão no sistema de Saúde de Belo Horizonte reduza ainda mais, uma vez que a capital recebe pacientes de outras cidades. “Enquanto a micro de BH não conseguir fazer a absorção dos pacientes, não é possível avançar toda a macrorregião para a onda vermelha”, explicou.

Ainda de acordo com o secretário, os índices da pandemia registrados nesta semana indicam uma melhora no cenário.

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