TSE retoma julgamento contra Bolsonaro nesta terça (27): entenda o que acontece

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retoma na noite desta terça-feira (27) o julgamento contra Jair Bolsonaro (PL) – que começou na semana passada. A sessão está prevista para começar as 19 horas e, se condenado, o ex-presidente pode perder os direitos políticos e ficar inelegível pelos próximos oito anos.

Recentemente, Bolsonaro se mostrou pessimista sobre o resultado do julgamento na Corte, pediu que seja julgado de forma imparcial pelo presidente, Alexandre de Moraes, e voltou a criticar o Judiciário sobre os comentários que fez contra o sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores em julho de 2022. Esse é o objeto da ação que tramita no TSE.

De acordo com a programação da Corte Eleitoral, o relator da ação, ministro Benedito Gonçalves apresentará seu voto, na íntegra. Caso dê tempo, os outros seis ministros que compõem o pleno da Justiça Eleitoral apresentam seus votos sobre o processo.

Ainda não se sabe se o julgamento termina nesta terça – devido à extensão do voto dos ministros – e o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, reservou parte da sessão da próxima quinta-feira (29) para concluir o julgamento.

Confira a ordem da votação

  • Benedito Gonçalves
  • Raul Araújo
  • Floriano de Azevedo Marques
  • André Ramos Tavares
  • Cármen Lúcia
  • Nunes Marques
  • Alexandre de Moraes

Julgamento de Bolsonaro no TSE: o que aconteceu até agora?

Na última quinta-feira (22), o TSE deu início ao julgamento da ação que pode levar Bolsonaro à inelegibilidade.

No primeiro dia de julgamento, o relator do processo, ministro Benedito Gonçalves, fez a leitura do relatório de 43 páginas na íntegra. A defesa do ex-presidente, do Partido Democrático Trabalhista (PDT) – autor da ação – e o Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestaram.

O que disse a defesa de Bolsonaro?

Bolsonaro foi representado, no julgamento, pelo advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, que criticou a ação do PDT que pretende levar o ex-presidente à perda dos direitos políticos.

Carvalho chamou a ação de “impostora” e que o partido fez “uso indevido da Justiça Eleitoral”, como parte de uma plataforma política de propaganda antecipada para tentar alavancar a candidatura de Ciro Gomes, candidato do PDT à Presidência em 2022.

“Uma ação impostora, eivada de falsidade ideológica, totalmente fadada ao insucesso”, declarou o advogado de Bolsonaro nos 15 minutos em que teve direito a se manifestar sobre a ação.

Carvalho também refutou que houvesse conexão do objetivo da ação com qualquer tentativa de golpe.

 

Fonte: Itatiaia

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