Pesquisa da UFMG sobre causas da Covid longa deve ficar pronta em fevereiro

Deve ficar pronta até o fim de fevereiro uma pesquisa realizada pela equipe do Laboratório Institucional de Pesquisa em Biomarcadores (Linbio) da Faculdade de Farmácia, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sobre a Covid longa.

De acordo com professora da Faculdade de Farmácia Cristina Ruas, a covid longa é definida pelos sintomas persistentes causados pela covid por meses ou até anos depois de contrair a doença. ‘Cansaço, dificuldade respiratória, tosse, dificuldade de concentração ou memorização, e até dores no corpo’, detalha.

O objetivo do estudo é perguntar sobre esses sintomas tanto para quem foi infectado pelo coronavírus quanto para quem não foi. ‘Nosso estudo compara tanto as pessoas que tiveram covid, quanto aquelas que não tiveram covid. Por ser sintomas muitos inespecíficos, pode ser que a pessoa os tenha por outros motivos e estamos tratando como covid longa e não é. Podem ser sintomas causados pelo estresse cotidiano ou em decorrência de crises econômicas, políticas, etc.’, explica a professora.

 

Os próprios estudantes e funcionários da universidade, cerca de 11 mil pessoas, devem participar do levantamento. Todos estão recebendo convites para participar da pesquisa no e-mail institucional, com o link para o questionário, que demanda apenas alguns minutos para ser respondido. ‘Já temos cerca de 30% de respostas. Até o final de fevereiro a gente pretende finalizar a coleta de dados, fazer a análise imediatamente e, divulgar os resultados para a sociedade na tentativa de descobrir estratégias para a melhoria da qualidade de vida da população’, destaca Cristina Ruas, professora da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Fonte: Itatiaia

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