Calor provoca mais de 5 mil mortes na França em 2023, ano considerado mais quente da história

Segundo o observatório Copernicus, da Agência Espacial Europeia, 2023 foi o ano mais quente desde o começo da série histórica, em 1850

O ano de 2023 com certeza vai ser lembrado pelas temperaturas excepcionalmente altas em diversos pontos do planeta. Segundo o observatório Copernicus, da Agência Espacial Europeia, 2023 foi o ano mais quente desde o começo da série histórica, em 1850. Mais de 5.000 pessoas morreram na França, devido ao calor, no verão de 2023, marcado por ondas de calor mais tardias do que o normal, segundo a adência de saúde francesa.

“Três mortes em cada 10 durante o verão podem ser atribuídas ao calor, o que representa pouco mais de 5.000 mortes, 5.167 precisamente, disse Guillaume Boulanger, da Santé Publique France, a agência de saúde francesa.

O verão de 2023 (boreal, inverno no Brasil) foi o quarto mais quente na França desde que os registros começaram em 1900 e teve quatro ondas de calor. Cerca de 1.500 das 5.000 mortes ocorreram nesses períodos, e cerca de 3.700 pessoas que morreram tinham mais de 75 anos.

As ondas de calor estão acelerando em todo o mundo em um contexto de aquecimento do planeta. Na França, a última do verão de 2023 ocorreu em setembro, cerca de dez dias antes da chegada do outono (primavera no Brasil).

Dados da Santé Publique France mostram um dos níveis mais elevados de mortalidade relacionada com o calor. Em 2022, ocorreram 7.000 mortes e, em 2003, foram cerca de 15.000.

No ano passado, a temperatura média foi 1,48 °C acima dos níveis de pré-industriais (1850-1900), encostando no limite de 1,5 °C traçado pelo Acordo de Paris. O resultado é 0,60 °C superior à média do período entre 1991 e 2020.

 

Fonte: Itatiaia

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