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Vídeo de reunião de Bolsonaro que ajudou a embasar operação contra militares e ex-ministros, 500 mil casos de dengue no Brasil e morte de Luiza Trajano Nonato estão entre destaques.

Foi divulgado na última sexta-feira (9) um vídeo apreendido pela Polícia Federal de uma reunião do ex-presidente Jair Bolsonaro de 5 de julho de 2022 com sua então equipe ministerial. Nas imagens, ele afirma que era necessário agir antes das eleições para que o Brasil não virasse “uma grande guerrilha”. A gravação, encontrada no computador do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, ajudou a embasar a operação da PF contra militares e ex-ministros de Bolsonaro por tentativa de golpe.

No vídeo, segundo a PF, o então presidente ordenou a disseminação de informações fraudulentas para tentar reverter a situação na disputa eleitoral. Ele também teria proposto no encontro que os presentes elaborassem um documento que afirmasse ser impossível “definir a lisura das eleições”. Bolsonaro também afirma na gravação que é uma “cagada do bem” a cadeira da Presidência ser ocupada por ele.

O vídeo foi, inicialmente, divulgado pela jornalista Bela Megale, do jornal “O Globo”. A jornalista Andréia Sadi, do g1 e da GloboNews, também teve acesso ao material. No mesmo dia, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes retirou o sigilo da gravação.

Mais de 500 mil casos de dengue

O Brasil atingiu 512 mil casos de dengue e 75 mortes pela doença confirmadas em 2024, até 12 de fevereiro, segundo dados atualizados pelo Ministério da Saúde. Os números incluem o volume de casos confirmados e prováveis, ou seja, que ainda estão em investigação. 217 mortes suspeitas ainda estão sendo investigadas.

Os casos registrados da doença são quase quatro vezes maiores do que os registrados no mesmo período de 2023. À época, foram 128,8 mil notificações por dengue. O Distrito Federal e os estados de Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro tem o maior índice da doença.

Morte de Luiza Trajano Nonato

Luiza Trajano Donato, fundadora do Magazine Luiza — Foto: Divulgação/ Magazine Luiza
Luiza Trajano Donato, fundadora do Magazine Luiza — Foto: Divulgação/ Magazine Luiza

Morreu na madrugada de segunda-feira (12) aos 97 anos Luiza Trajano Nonato, fundadora do Magazine Luiza e tia da empresária Luiza Helena Trajano, atual presidente do Conselho de Administração da varejista. Ela morreu em casa por causas naturais, segundo a EPTV, afiliada da TV Globo.

O enterro ocorreu em Franca (SP), onde a fundadora abriu a primeira loja da rede. Nascida em Cristais Paulista (SP) em 1926 e criada por uma família de comerciantes, Luiza é conhecida por ter sido uma vendedora muito popular em Franca e por comprar com o marido, em 1957, a loja “A Cristaleira”. Esta se tornaria mais tarde a primeira unidade de uma das maiores redes varejistas do país. Em luto, todas as unidades do Magazine Luiza em Franca permaneceram fechadas na segunda-feira.

Prisões decretadas por morte de galerista dos EUA

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva do norte-americano Daniel Sikkema, ex-marido do galerista também dos Estados Unidos Brent Sikkema, que foi achado morto em casa, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio. Daniel é apontado pelas investigações como mandante do assassinato do ex. Ele não está no Brasil, e a Justiça pediu que seu nome entre na lista da Interpol.

O homem apontado como o executor do crime, o cubano Alejandro Triana Prevez, está preso desde 18 de janeiro e teve a prisão convertida em preventiva. Ele contou que entrou na casa da vítima com uma chave enviada por Daniel. Segundo as investigações, Alejandro ligou para Daniel para confirmar que tinha executado Brent. O homem contou que Daniel mandou dinheiro para que ele pudesse se manter no Rio de Janeiro e tirar uma carteira nacional de habilitação.

Irmã de ex-jogador Léo Moura é presa por estelionato

Lívia Moura sendo conduzida pela polícia — Foto: Reprodução
Lívia Moura sendo conduzida pela polícia — Foto: Reprodução

A Polícia Civil e o Ministério Público do Rio prenderam Lívia Moura, irmã do ex-jogador Léo Moura, por suspeita de estelionato. Ela é acusada de vender entradas falsas para camarotes dos desfiles das escolas de samba na Sapucaí do Rio de Janeiro.

Lívia foi presa em casa, na Estrada dos Três Rios, em Jacarepaguá, na Zona Oeste, com várias pulseiras. Segundo vítimas que registraram o crime, ela cobrava R$ 5 mil no ingresso para duas pessoas. Segundo relatos, a mulher dizia que os nomes dos compradores seriam colocados em uma lista de convidados, mas as pessoas descobriam que se tratava de um golpe ao chegar ao local.

Assalto milionário de cofre no Paraguai

Bandidos constroem túnel e roubam milhões no Paraguai

Criminosos construíram um túnel em Cidade do Leste, no Paraguai, por mais de um ano sem que ninguém percebesse e roubaram milhões de um cofre de doleiros paraguaios. O trabalho foi feito sem pressa, em uma ação ousada, como mostram as imagens exclusivas obtidas pelo Fantástico. O túnel tem 180 metros e passa por baixo de um banco.

No vídeo, é possível ver os criminosos deixando o local com caixas cheias de dinheiro. Tudo foi feito com muito cuidado, perto da rua mais movimentada da cidade e não chamou a atenção das autoridades paraguaias.

O alvo foi a Associação de Trabalhadores de Câmbio do Paraguai. No país vizinho, cambista é como são conhecidas as pessoas que trabalham negociando moeda estrangeira nas ruas. Eles doleiros que guardam dinheiro no cofre da associação, localizado em um ponto estratégico da cidade.

Ex-premiê da Holanda e esposa mortos por eutanásia

O ex-premiê da Holanda, Dries van Agt, que morreu junto com a esposa por eutanásia dupla, em imagem de arquivo — Foto: Divulgação/ The Rights Forum
O ex-premiê da Holanda, Dries van Agt, que morreu junto com a esposa por eutanásia dupla, em imagem de arquivo — Foto: Divulgação/ The Rights Forum

O ex-primeiro-ministro holandês Dries van Agt e sua esposa, Eugenie, optaram por morrer juntos por eutanásia dupla na Holanda. O casal morreu de mãos dadas em um hospital de Nijmegen, no leste do país, segundo informou a The Rights Forum, uma fundação pró-Palestina fundada por van Agt.

O ex-premiê, que governou a Holanda entre 1977 e 1982, tinha sequelas de uma hemorragia cerebral que teve em 2019, e sua esposa optou por não viver sem o marido, ainda de acordo com a fundação. A Holanda permite que casais optem pelo procedimento. Desde 2022, o governo já registrou 116 eutanásias duplas.

 

 

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