Ministro da economia diz que Auxílio voltará caso haja “2° onda” da covid-19

O auxílio-emergencial voltará a ser pago em 2021 caso haja uma segunda onda da covid-19, a informação foi dada ontem  pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Em fala Guedes ressaltou “Deixamos bem claro para todo mundo: se houver uma segunda onda no Brasil, temos já os mecanismos. Digitalizamos 64 milhões de brasileiros. Sabemos quem são, onde estão e o que eles precisam para sobreviver”, disse.

Segundo o ministro, a pasta prevê que os gastos da Covid-19, que representam mais de 8% do Produto Interno Bruto (PIB), serão menores no caso de uma nova pandemia.

Ele ainda reiterou dizendo  “Se uma segunda onda nos atingir, aí iremos aumentar mais [os gastos]. Em vez de 8% do PIB, provavelmente [usaremos] desta vez metade disso. Porque podemos filtrar os excessos e certamente usar valores menores”.

Guede ainda informou que o auxílio emergencial, é a principal medida da crise ao demandar R$ 322 bilhões, porém, a ideia do Governo era pagar um valor menor por um tempo maior, mas a classe política mudou os números.

O plano do governo era que R$ 200 fossem pagos à população, porém, o Congresso cogitou R$ 500 e presidente Jair Bolsonaro aumentou para R$ 600, com a meta de ficar com a paternidade do valor. Após cinco meses, o valor caiu para R$ 300.

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